O fim do ano está chegando e traz com ele o caos na sua pior espécie. Quem disser que ama o natal em toda a sua simbologia de érres e cifrões ou é porque está nadando na grana ou então tem alguma ligação financeira, diga-se comercial, com o natal. Aos empresários o início do mês de novembro soa como uma micareta, enfeita-se daqui, aumenta-se os preços dali e ao fim temos uma inflação absurda em que uma blusa em dezembro custa o dobro do que realmente é. Somos fuzilados por propagandas de todos os lados. Na tv pipocam comerciais com musiquinhas natalinas que se ouvidas à exaustão são capazes de levar um ser humano à loucura. O "espírito natalino" torna-se um vírus que se espalha aos quatro ventos. Somos tão perseguidos pelo merchadising de fim de ano que até mesmo o ser mais averso a essa festividade é infectado. Aos providos de um salário decente e uma conta bancária saudável, o espírito natalino não causa nenhum estrago depois de abandonar seus corpos. Porém àqueles que não possuem anticorpos financeiros, diga-se crédito na praça, estão literalmente mortos. E no nosso país a epidemia natalina faz milhões de vítimas. Não importa se o sujeito não tem um mísero centavo ou come arroz com farinha o ano inteiro, ele terá uma roupa nova no natal, da qual você certamente o verá usando em todas as ocasiões especiais durante todo o ano seguinte. Quem mora no subúrbio sabe que o dia 24 de dezembro vira um verdadeiro desfile de moda. Uma guerra de vizinhas disputando quem tem os filhos mais bem vestidos, quem tem a mesa mais farta e quem vai fazer durar por mais tempo a comida que sobrar do natal. Sem contar com aquele parente que subiu de vida e que faz questão de comprar os melhores presentes, para pessoas que ele talvez nem considere como algo, só para encher a árvore da família com o maior número de pacotes com o seu nome. Todo mundo fica completamente louco com o vírus natalino. Até aqueles que te odeiam e armam planos para te sabotar o ano inteiro são pegos por uma amnésia que dura uma única noite e que durante a ceia revelam-se verdadeiros políticos por falarem tanta hipocrisia num curto espaço de tempo. Algo que se fosse contado poderia até entrar no Guinness Book. E então a noite segue e em seus últimos minutos todos dizem que se amam, os machões beijam e abraçam seus amigos, o tio bêbado tem uma experiência sobrenatural ao conversar com a foto do pai falecido pendurada na parede, e ao passar da meia noite do dia 25 todos já estarão curados. Tanto sentimentalismo que no final não muda nada. Se você quer retardar ser pego por essa virose para que o seu décimo terceiro dure mais no bolso, então fique atento aos sinais. Afinal, já é natal na Leader Magazine.
sexta-feira, 9 de novembro de 2012
terça-feira, 1 de novembro de 2011
Nada para dizer
Algumas pessoas sentem-se na obrigação de dizer algo profundo em momentos que exigem um pouco mais de sensibilidade e por fim acabam por arruinar esses momentos. Pois bem, meus caros, confesso me encaixo nessa estatística. E garanto que não estou sozinho. Acredito que assim como eu, existe gente que não tem nenhum talento para ser psicólogo, pois poderia ser responsável pelo suicídio de todos os seus pacientes. Fiquem calmos, não sou um maníaco depressivo (mesmo sendo fã de Radiohead) que acha que a vida é um lixo, mas o problema é que não sou um indivíduo que possui os melhores conselhos a serem dados. Todo mundo já deve ter passado por uma situação que exigisse palavras bonitas e juntas numa frase seriam muito mais reconfortantes do que um simples abraço. Falta de ter algo para dizer pode gerar efeitos colaterais catastróficos se um sujeito se arriscar a abrir a boca sem ter algo em mente a ser dito. O disk ajuda psicológica poderia dizimar mais vidas que o nazismo dizimou se não tivesse pessoas talentosas e com muitos conselhos a dar às pobres almas que ligam em busca de ajuda. A verdade é que atacar de psicólogo do Paraguai é uma arte que poucos conseguem dominar. Pessoas que não possuem esse dom podem ser julgadas de maneira errônea e taxadas como seres humanos insensíveis. Quem nunca contou um problema sério a um amigo e o mesmo não disse muito mais do que uma simples interjeição de que " eu ouvi tudo o que você disse, mas não tenho nada para te dizer"? Pois bem, caros leitores, não odeiem esses seres por isso. Já que é muito melhor um amigo aparentemente relapso do que um que acaba por falar coisas tão absurdas e pessimistas que mais parece querer a sua desgraça a ter que lhe dizer algumas frases de consolo. Não vou cair no senso comum do velho ditado: " Se conselho fosse bom, não se dava, se vendia". E quem disse que conselhos não se vendem? Afinal, você acha que os pastores que apresentam o "Fala que eu te escuto" estão ali de graça? Conselhos se vendem sim, e por um preço altíssimo. Basta ver o quanto a Igreja Universal fatura com os seus pobres fiéis cheios de problemas e sem rumo na vida que procuram qualquer um que lhes diga o que fazer para quitar aquele empréstimo no banco. E é por esse pressuposto que homens de má índole, diga-se de passagem religiosos e não religiões, aproveitam-se da insegurança e fragilidade de seus fiéis para obter lucro. Enfim, a única solução que encontrei é dar uma de atendente de telemarketing e transferir o amigo para algum Pai de Santo (se ele fosse umbandista), para algum médium (se ele for espírita), ou se for ateu, indique um bom psicanalista. Antes brincar de passa ou repassa do que responder errado e acabar perdendo a amizade. Ou então arriscar dar aquele tosco apoio moral e decorar frases estratégicas que te ajudem na hora de não ter o que dizer. Como: "Meus pêsames!", "Calma que tudo vai acabar bem", "Faz parte da vida", "Dê tempo ao tempo" e a pior de todas "Deus sabe o que faz". Para esta última frase tome muito cuidado antes de usá-la. Afinal, não se deve dizer isso para um amigo que perdeu um ente querido vítima de bala perdida, ou perdeu a mulher para o melhor amigo, ou perdeu as pernas, ou ficou impotente sexualmente. Em caso de dúvidas, então capriche nas expressões de dor, sofrimento ou indignação a fim de demonstrar empatia.
quinta-feira, 20 de outubro de 2011
Nada está perdido!
Depois de, sabe-se lá quanto tempo, esse blog já foi para a gaveta, decidi ressuscita-lo mais uma vez. Pois bem, meus caros, o meu blog é um verdadeiro Highlander. Tive outra experiência num blog que foi um fiasco, talvez por se tratar de temas existenciais demais para a virtualidade. Não me entendam mal, mas que tipo de internauta vai perder o seu tempo lendo blogs cabeça de escritores amadores que ninguém conhece? Se alguém conhecer algum, por favor, me indique para eu divulgar o meu blog existencial falido. Confesso que senti saudades de postar porcarias e assim falar do cotidiano também. Senti saudades de procurar por imagens do meu ídolo Homer Simpson para combinar com os meus posts, mas enfim, estou de volta! Calma aí, será que alguém ainda lembra desse blog além de eu mesmo? Como recomeçar algo que quase deu certo e por fim acabou dando errado? Decidi tomar como base a minha experiência de vida sobre coisas que comecei e nunca terminei. Sendo assim, fiz um Top 5 dessas coisas. Em quinto lugar: A ACADEMIA! Para mim, um ser humano que se nascesse árvore não reclamaria nem um pouco, a academia é o inferno na terra. Já tentei malhar inúmeras vezes, porém todas sem nenhum sucesso. Não entendo como tem tanta gente que acorda feliz da vida e diz que vai malhar como quem vai para uma festa. Eu definitivamente assumi a minha barriguinha de homem casado e assim morrerei feliz... Não tão feliz assim né... Em Quarto Lugar: LIVROS! Existem autores que têm muito a lhe dizer, mas talvez de tanto que eles têm a dizer, eu já fico com sono das tantas mensagens e reflexões sobre a vida e o universo e etc. Confesso que gosto de romances mais profundos, mais poéticos, porém existem livros eu só conseguiria terminar de ler se tomasse uma pílula de ecstasy. Em Terceiro Lugar: LER TODOS OS TEXTOS DO CONTEÚDO QUE O PROFESSOR INDICOU PARA A PROVA DA FACULDADE! Existem coisas que nem Freud explica, mas que os pastores da Igreja Universal talvez pudessem explicar. Acho que deve existir algum espírito maligno que paira sobre almas fracas e fáceis de serem manipuladas. Sendo assim, esses encostos não deixam pessoas como eu, estudarem de maneira correta para alguma prova na vida, seja lá qual for, eu sempre vou com aquela sensação de que se eu ao menos tivesse lido todos os textos... Em Segundo Lugar: PROMESSAS DE ANO NOVO! É bem provável que 99,9% dos seres humanos faça alguma promessa na virada do ano achando que uma mudança de dígito na contagem do tempo pode ser capaz de mudá-los. Pois bem, eu sou assim. E até hoje não consegui fazer nada daquilo que me comprometi a fazer, a não ser até a metade do mês de janeiro, que é até quando eu aguento tentar ser uma pessoa melhor. E em Primeiríssimo Lugar: A UNIVERSIDADE! Parece que anos de universitário podem parecer décadas perdidas da sua vida. Em que você envelhece, fica cada vez mais cansado, cheio de olheiras, sem nenhuma esperança de que no futuro você não será subordinado a ninguém, por tudo o que já passou como estagiário na vida ou num empreguinho medíocre que precisou encarar para manter os estudos. E por fim, o otimismo é o único sentimento que devemos carregar para todos os lados, aonde quer que a gente vá, pois apesar de tudo, nada está perdido!
sexta-feira, 13 de agosto de 2010
Você não vale nada, mas eu gosto de você
Que atire a primeira pedra quem nunca se interessou por alguém que não vale nem um peso argentino. Isso não significa que todos nós sejamos tão ordinários a ponto de sucumbir ao charme de pessoas desprovidas de caráter. E mesmo que por uma vez ou outra a gente caia em tentação, não precisamos nos considerar adeptos da semvergonhice. Porque isso, meus caros, até Freud explica. Como dizia o neurologista tarado, que assim como o meu sobrinho na puberdade, via sexo em tudo:” o homem é um ser que age por impulsos sexuais”. Ele divide a consciência humana em três partes: o Id que é a parte selvagem e perversa; o Superego que é contrário ao Id, pois se trata dos princípios morais e éticos; e o Ego que é uma intermediação entre os dois. Sendo assim, um indivíduo que possui uma boa índole é aquele que tem as três partes da consciência equilibradas. Porém esse indivíduo não é tão atraente quanto aquele em que o Id prevalece em sua consciência. Parece besteira, mas é só analisar os fatos. Novamente que atire a primeira pedra o homem que nunca fitou os olhares sobre uma mulher gostosona e nem reparou naquela amiga gentil e simpática, de beleza inferior que estava do lado dela. E que atire a primeira pedra a mulher que desprezou o papo de um cara inteligente e sensível quando o seu amigo do lado, mais forte e sexy, começou a lhe dar mole. Se fosse feita uma estatística sobre qual o percentual de homens de boa índole que sempre tem um encontro no sábado à noite ou que conseguem beijar uma dúzia de mulheres numa festa e dos que usam o charme como objeto de conquista e escondem sua canalhice atrás de um lindo sorriso Colgate. Poderíamos concluir que é dos canalhas que elas gostam mais. Até porque a maioria dos homens bonzinhos tiveram adolescências terríveis cujas únicas parceiras sexuais foram suas mãos calosas durante anos. A verdade é que por mais que a gente queira dar uma de decorador e valorizar a beleza interior das pessoas, a nossa libido não deixa. Basta lembrar que a maioria dos homens heteros só tem como amigas mulheres pouco atraentes. E que a maioria das mulheres dispensa aqueles homens que não tem “pegada”, sem contar que não há romantismo capaz de disputar com o dote de um sujeito abençoado pela natureza. Novamente recorrendo a Freud que em sua psicanálise dizia que um homem possui no seu inconsciente todos os seus desejos reprimidos por uma inaceitação cultural. E que muitas vezes acabamos agindo com o que ele chama de “transferência”, que é a transposição desses desejos para outras coisas. Ou seja, se você assiste um filme pornô, você está transpondo para o filme toda a sua perversão presa no seu inconsciente. Então se você se considera uma pessoa decente, saiba que sem um pouco de lascívia você terá sérios problemas de arrumar um encontro. Sendo assim, aos homens solteiros, caprichem no estilo latin lover, e às mulheres, façam a linha femme fatal e vão a caça. Ou se você é casado, entenda que todo relacionamento precisa de um pouco de semvergonhice para sobreviver. Sugiro então que caprichem no poli dance ou nas fantasias eróticas que sempre aparecem em liquidação nas sex shops. Afinal, numa sociedade pós-moderna, fazer pose de santinho não dá mais certo. Isso me leva a crer que ninguém jogou pedra na Jeni porque, no final das contas, todo mundo era um pouco como ela.
terça-feira, 27 de julho de 2010
Nada é impossível
Saudações, queridos leitores! Venho aqui anunciar o meu plano para o início desse segundo semestre: conseguir me tornar um blogueiro famoso. Afinal, como diz o título desse post: nada é impossível! E como eu acredito nessa frase, espalharei meus textos por todo o Rio de Janeiro (que é a cidade onde vivo) no intuito de fazer do nada uma celebridade. Riam o quanto quiserem. Até porque todo mundo riu quando o Breno Silveira disse que iria fazer um filme sobre o Zezé di Camargo e o Luciano e depois acabaram inundando as salas de cinema e fazendo do filme um sucesso. Pois bem, tomando isso como pressuposto, declaro que não ligo para as gozações. Se a Sabrina Sato consegue entrevistar celebridades hollywoodianas sem ao menos falar inglês, então porque eu não conseguiria virar um blogueiro famoso? De maneira extremamente existencialista confesso que acabei por achar que o meu futuro não depende de sorte. E que não preciso passar a vida inteira postando num blog que só consegue comentários se eu divulgá-lo exaustivamente em comunidades de blogs do Orkut. Inúmeros são os exemplos de pessoas que tinham sonhos absurdos e que conseguiram vencer na vida. Quentin Tarantino era um nerd atendente de locadora e hoje é um dos diretores mais cultuados do cinema, a Susan Boyle era uma velha encalhada e hoje ganha rios de dinheiro, o Sílvio Santos era o único judeu pobre que eu já ouvi falar. Sem contar com os milhares de exemplos de pessoas limitadas por alguma deficiência física que conseguem feitos incríveis. Creio que os homens sejam capazes de chegar aonde querem. É preciso apenas dedicação. Claro que no meu caso eu não preciso ser como o Einstein que nem penteava o cabelo para dedicar mais tempo aos seus estudos. Finalizando o post quero definir um prazo para os meus objetivos. Dezembro de 2010 para conseguir ser um blogueiro famoso, Julho de 2011 para conseguir ser roteirista e Dezembro de 2011 para conseguir lançar o meu livro. Não vou deixar nada para 2012 porque o mundo pode acabar né? Afinal, nada é impossível...
quarta-feira, 21 de julho de 2010
"Nada do que foi será de novo do jeito que já foi um dia...".
O nada desse post tem o objetivo primordial de esclarecer que nada se repete na natureza. E como dizia Laviosier: “Na natureza nada se perde, tudo se transforma”. Tomando isso como pressuposto digo o mesmo em relação à sociedade. E antes de desenvolver o tema quero dizer que o motivo para esse texto é o anacronismo do qual eu mesmo sinto que estou sofrendo. Pois recentemente vi no YouTube uns vídeos de um rapaz que virou hit na internet: Felipe Neto( que acaba por ser tão toscos quanto os seus alvos de críticas). E constatei que algumas das mediocridades que ele diz, eu mesmo me surpreendo por concordar. Mas a verdade é que por vezes acabamos parecendo com os nossos pais ou avós que vivem reclamando dos novos tempos, julgando os deles como os melhores. Talvez seja involuntário que a maioria dos jovens com mais de vinte anos que tiveram a germe das suas juventudes vividas nos anos 90, achem os anos 2 mil uma idiotice tremenda. Basta conversar com algum cara que foi fã de Legião Urbana, que ouviu Nirvana e Pearl Jam e usou calças rasgadas e camisas surradas, e perguntar sobre o que ele acha dessa juventude que oscila entre o emo e o cluber. Que cantam as letras do Fresno, ou de alguma outra bandinha do momento pensando ouvir a coisa mais profunda do mundo. A verdade é que o tempo passou para nós, jovens dos anos 90, e que por mais que não sejamos capazes de assumir. Temos preconceito contra os jovens de hoje em dia, assim como o meu pai que na minha adolescência dizia que os meus ídolos grunge eram um lixo, pois maneiro mesmo era a Jovem Guarda. Sem perceber acabamos nos tornando reacionários. Não de maneira tão fundamentalista como a Igreja Católica que proíbe métodos contraceptivos ou algumas doutrinas cristãs protestantes que obrigam suas fiéis a usar a mesma indumentária de 2 milênios atrás. Mas por não entender o porquê da maioria dos adolescentes tirarem 300 mil fotos de si mesmos em frente o espelho nos seus solitários banheiros ou quartos e fazerem álbuns em sites de relacionamentos para divulgar suas sessões narcisistas. Ou então porque existe tanta gente querendo tirar a roupa na internet. Mas o que temos que refletir é sobre quais condições sócio-econômicas e políticas essa juventude está vivendo. Será que a gente não faria o mesmo nos anos 90 se tivesse uma câmera digital em mãos ao invés de uma máquina analógica? Afinal, quem se arriscaria revelar esse tipo de foto num estúdio? E que atire a primeira pedra a mulher que quando adolescente não fez um ensaio fotográfico na Glamour Photo Studio. Como eu disse antes, as coisas se repetem, porém de maneira diferente. Com isso podemos concluir que os jovens de um certo modo são condicionados a agirem de acordo com o que a sociedade está vivendo e são os mais afetados pelas transformações do mundo. Afinal, a adolescência segundo os intelectuais, ao menos existe. Pois ela é uma criação da burguesia que a utilizou para desenvolver o capitalismo e atender aos seus próprios interesses. Sendo assim, os nossos jovens são um reflexo do sistema econômico que vivemos atualmente. Talvez seja triste para mim e para outros nostálgicos que rezam para que na música surja um novo Renato Russo ou um novo Cazuza, mas a verdade é que os tempos precisam mudar novamente para isso. E mesmo assim o ocidente não é adepto do tradicionalismo. Sendo assim, o melhor a fazer é não torcer para que surjam clones dos nossos ídolos, pois poderiam ser monstros inomináveis. Afinal, muita gente acreditou que a Avril Lavigne era a nova Alanis Morissette. O legal da juventude é que ela está sempre à frente, se transformando numa rapidez assustadora. O que me leva a crer que, pela graça de Deus, as modinhas tem cada vez menos tempo de vida na Terra.
quarta-feira, 23 de junho de 2010
Isso não quer dizer nada
Muitas vezes me peguei refletindo sobre o porquê as pessoas cismam em dizer que conhecem as outras só pela aparência ou pelo jeito. E cheguei a conclusão de que isso precisaria ser discutido no blog. Consequentemente não me utilizo muito do senso de humor para tratar do tema. Pesquisei um pouco para que esse post viesse com uma base teórica que fomentasse as idéias aqui tratadas. Sendo assim, busquei ajuda na psicologia. Pois então, caros leitores. Todo mundo sabe que a sociedade não evolui junto com as ciências humanas. Na psicologia descobri que existe uma escola de pensamento chamada behaviorismo, ou seja, a teoria comportamental. Esta já ultrapassada em termos científicos. Mas como foi citada anteriormente, a sociedade não evolui junto com as ciências humanas. Sendo assim, vamos aos tão saborosos exemplos. O fato de um homem ser gay não significa que ele seja sensível e fraco. O que diríamos dos travestis que mais parecem lutadores de vale-tudo ou pit-boys? Ou então dos bombeiros dos Estados Unidos que dominam a parada gay da cidade de São Francisco? Ou seja, o homem não pode ser definido somente pelo seu comportamento( este não só a forma de agir, mas de se vestir e os trejeitos que caracterizam alguém). Os seres humanos não podem ser estudados pelas estatísticas das pesquisas do “Fantástico” que sempre soam extremamente deterministas. Voltando ao ramo da psicologia, a escola de pensamento mais aceita atualmente é a TCC (Teoria Cognitiva Comportamental), falando português, é uma teoria que estuda o corpo e a mente. Sendo assim, cada ser é único, e não existe como reduzí-lo a um esteriótipo. O problema é que ainda estamos presos a eles. Basta ver que a alfândega dos Estados Unidos sempre barra um sujeito que tenha a pele parda e seja barbudo, pensando logo se tratar de um terrorista. Mas nem tudo é o que parece. Afinal, nem todo nerd é virgem ou encalhado, nem toda mulher pra ser gostosa tem que ter necessariamente dois neurônios, e tristemente dizendo, nem todo padre tem uma vida sexual inativa. A verdade é que a todos os dias podemos nos surpreender com as exceções. Basta lembrar da Igreja Contemporânea que a cada dia recebe mais um homossexual querendo louvar a Deus e salvar sua alma. E, além disso, querendo casar na igreja conforme manda o figurino. Ou então ver na TV alguma história de superação estilo “Joseph Klimber” de um homem tetraplégico que pinta com a boca ou de um japonês que virou garoto de programa pra sobreviver. O negócio é se desfazer dos esteriótipos. Afinal, eu não sou um bom escritor só por ser jovem? Isso não quer dizer nada.
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