quarta-feira, 23 de junho de 2010

Isso não quer dizer nada


Muitas vezes me peguei refletindo sobre o porquê as pessoas cismam em dizer que conhecem as outras só pela aparência ou pelo jeito. E cheguei a conclusão de que isso precisaria ser discutido no blog. Consequentemente não me utilizo muito do senso de humor para tratar do tema. Pesquisei um pouco para que esse post viesse com uma base teórica que fomentasse as idéias aqui tratadas. Sendo assim, busquei ajuda na psicologia. Pois então, caros leitores. Todo mundo sabe que a sociedade não evolui junto com as ciências humanas. Na psicologia descobri que existe uma escola de pensamento chamada behaviorismo, ou seja, a teoria comportamental. Esta já ultrapassada em termos científicos. Mas como foi citada anteriormente, a sociedade não evolui junto com as ciências humanas. Sendo assim, vamos aos tão saborosos exemplos. O fato de um homem ser gay não significa que ele seja sensível e fraco. O que diríamos dos travestis que mais parecem lutadores de vale-tudo ou pit-boys? Ou então dos bombeiros dos Estados Unidos que dominam a parada gay da cidade de São Francisco? Ou seja, o homem não pode ser definido somente pelo seu comportamento( este não só a forma de agir, mas de se vestir e os trejeitos que caracterizam alguém). Os seres humanos não podem ser estudados pelas estatísticas das pesquisas do “Fantástico” que sempre soam extremamente deterministas. Voltando ao ramo da psicologia, a escola de pensamento mais aceita atualmente é a TCC (Teoria Cognitiva Comportamental), falando português, é uma teoria que estuda o corpo e a mente. Sendo assim, cada ser é único, e não existe como reduzí-lo a um esteriótipo. O problema é que ainda estamos presos a eles. Basta ver que a alfândega dos Estados Unidos sempre barra um sujeito que tenha a pele parda e seja barbudo, pensando logo se tratar de um terrorista. Mas nem tudo é o que parece. Afinal, nem todo nerd é virgem ou encalhado, nem toda mulher pra ser gostosa tem que ter necessariamente dois neurônios, e tristemente dizendo, nem todo padre tem uma vida sexual inativa. A verdade é que a todos os dias podemos nos surpreender com as exceções. Basta lembrar da Igreja Contemporânea que a cada dia recebe mais um homossexual querendo louvar a Deus e salvar sua alma. E, além disso, querendo casar na igreja conforme manda o figurino. Ou então ver na TV alguma história de superação estilo “Joseph Klimber” de um homem tetraplégico que pinta com a boca ou de um japonês que virou garoto de programa pra sobreviver. O negócio é se desfazer dos esteriótipos. Afinal, eu não sou um bom escritor só por ser jovem? Isso não quer dizer nada.